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Da selfie para as telas, confira a exposição de Carlos Catini

Com obras inspiradas em fotos das redes sociais de celebridades e símbolos icônicos da história das artes visuais e da música, o artista plástico goiano Carlos Catini apresenta a exposição “Do Princípio ao Meio”.

A mostra estará aberta para visitação a partir do dia 07 de julho, das 10h às 18h, na Galeria 588 Artshow. Ela está localizada na Rua C167, no Setor Nova Suíça, em Goiânia. De 9 a 13 de julho ficará aberta para visitação, das 13h às 17h, no mesmo local.

Da selfie para as telas – Carlos Catini

“Seria muita audácia da minha parte falar que tenho o direito de dizer que a arte tem princípio, meio e fim. Prefiro dizer que é do começo ao meio, já que não tenho a mínima ideia quando será o fim, pois acredito que a arte não termina, ela simplesmente transforma-se”, justifica Catini sobre como surgiu o nome da atual exposição.

No decorrer de sua trajetória ele diz que passou por várias transformações até chegar ao meio de sua vida. Nos dias atuais seu trabalho está voltado para a rede virtual, mas já transitou em outros estilos de arte.

Para Carlos Catini, a relação do homem e as novas tecnologias é um território em constante transformação, um mundo sem barreiras, onde tudo é permitido e sem dúvidas a arte se faz presente.

Do Princípio ao Meio

O trabalho de Carlos Catini demonstra a relação do homem e as novas tecnologias. De acordo com o artista, por muito tempo a fonte de inspiração para inúmeros pintores estava ligada diretamente à valorização do homem, perfeição nas formas, no cotidiano, no mundo em sua volta. “A tecnologia veio para mudar ou inspirar novas formas de expressão.

Atualmente qualquer pessoa com pouco entendimento artístico consegue fazer uma selfie e passar um filtro imortalizando aquela imagem com várias técnicas, dando um teor artístico a suas fotos”, afirma Catini.

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E é justamente esse comportamento que Catini demonstra em seu trabalho. Ele intervém em figuras célebres e símbolos icônicos da história das artes visuais e da música, como também em pessoas comuns de suas redes sociais. Assim, ele suscita rupturas e desconstrói formas. Ou seja, cria vínculos com as heranças da pop art fazendo alusão ao artista americano Andy Warhol.

Catini recria suas obras não em aplicativos, mas sim em telas. Nas pinturas do artista, o filtro é criado por suas talentosas mãos. Isto permite que o observador visualize a ruptura das formas demonstrando a essência e o reconhecimento do valor estético das pessoas.

Os trabalhos de Carlos Catini em acrílico sobre tela dialogam com as imagens constantemente citadas e apropriadas. Elas também problematizam o valor de exposição da cultura de massa que perpassa ao mesmo tempo pelo fetiche do self, pela reprodução e pela intervenção. Nesse sentido, levanta a dúvida se a avalanche de imagens de si, em sua necessidade de autoafirmação, já não indica a negação de si.

Texto: Johny Cândido

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