Foto: Laryssa Machado
De inicio, o título deste post seria “Fique Rico Poupando”, mas achei muito cliché e que parecia muito com títulos de livro de auto ajuda (mas esse post não deixa de ser auto ajuda), e então resolvi mudá-lo para “Poupe sua mesada”, pois será o principal assunto do post de hoje. Finanças é um assunto que permeia, e muito, a minha vida, mas nunca tinha tratado sobre isso aqui no blog, e como estamos começando um ano novo, nada mais justo que pensar e reavaliar nossa vida financeira.
Comecei a ganhar mesada ainda quando criança, aos 8 anos. No inicio a mesada era bemmmm pequena, R$1, e só dava para comprar lanches na escola: laranjinha, salgadinho, balinhas e chicletes. Minha mãe ia aumentando o valor da mesada aos poucos e anualmente, ou seja, os R$1 demorou chegar aos R$10. Mas foi com a mesada que comecei a juntar dinheiro, sempre que queria um brinquedo novo eu juntava o dinheiro que ganhava para compra-lo. Me lembro que quando tinha uns 11 anos, queria muito um fogãozinho de brinquedo e minha mãe não quis compra-lo, como eu ganhava R$10 de mesada, sugeri que ela comprasse o fogão e eu ficaria quatro meses sem receber a mesada. Ela não quis e eu fui para casa chorando. Bom, superei esse trauma (kkkkk), mas o moral dessa história é que aos 11 anos eu já sabia o valor do dinheiro, e sabia também que se eu juntasse ou poupasse eu poderia comprar tudo que eu queria.
Foto: Laryssa Machado
Com o passar do tempo e o aumento da minha mesada, passei a incorporar hábitos que foram fundamentais para a minha educação financeira. Comprava o lanche mais barato, economizava cada centavo, gastava dinheiro só em coisas realmente importantes, mas meu principal lema era juntar dinheiro. No inicio era para comprar um game boy, que acabei nem comprando, mas continuei juntando. E assim, aos 14 anos abri uma poupança, a qual tenho até hoje.
Ao longo destes dez anos, economizei demais e gastei demais, principalmente quando comecei a trabalhar e a ter um salário fixo. Minha mesada que chegou aos R$150 quando entrei na faculdade, foi cortada assim que comecei meu estágio. Ao mesmo tempo em que passei a gastar muito (livros acadêmicos, roupas, almoços, entre outros), passei a dar um valor ainda mais importante para o dinheiro, pois eu trabalhava duro para tê-lo. Foram essas economias que custearam minhas primeiras viagens com as amigas (Rio de Janeiro, Buenos Aires, Cidade de Goiás).
Ao terminar a faculdade, saí do estágio e fiquei cerca de seis meses sem trabalhar, contudo, minha vida financeira continuou a mesma, pois além de ter meus pais para me ajudar, eu tinha uma boa quantia em minha poupança. E foi com o dinheiro da poupança que continuei viajando e comprando, mesmo sem estar trabalhando ou recebendo mesada. Ah, e detalhe: sem nenhum cartão de crédito, compro tudo à vista.
Foto: Reprodução
Pois bem, todo essa historia que contei da minha mesada e da minha mania em guardar dinheiro, é para mostrar para vocês que poupar é a principal maneira para ter uma vida financeira estável, e assim aproveitar certos prazeres da vida, como viajar ou comprar. A principal maneira de ensinar seu filho a economizar dinheiro é ensinando o valor do mesmo e das coisas. É preciso que ele apreenda que as coisas não caem do céu e que tudo tem um preço, mas que com as estratégias certas podemos alcançar. A minha estratégia é poupar, qual é a sua ?
*Esse post faz parte de uma série de posts sobre Finanças. O próximo post será sobre “Cartão de crédito”.
Gostaram do post? Vocês se preocupam com as suas finanças? Sabe administrá-la?
Uau. Sua mãe já estava te preparando para dar valor ao dinheiro. Fico curioso pra saber como deve ter sido a história da sua mãe quando se trata de economia, será que a sua vó também era assim. Ou tem alguma boa história relacionada a essa habilidade?
Pois é Mario. Minha avó não era assim, e minha mãe acabou aprendendo a economizar dinheiro por precisão.
Obrigada pelo comentário, vou pesquisar mais sobre essa habilidade dela e quem sabe não posto aqui ?
🙂