Muita gente acha que tirar o passaporte pela primeira vez é um bicho de sete cabeças, mas não é bem assim não. Na verdade o processo é bem simples e a solicitação do passaporte é feito no site da Polícia Federal. Veja como é simples:
Passo a Passo para tirar o passaporte pela primeira vez
Preencha a solicitação de novo passaporte no site da Polícia Federal (PF) com seus dados pessoais, profissão, endereço, nacionalidade, entre outros. Confira aqui a lista de documentos necessários para preencher a solicitação. O site da PF recomenda usar o navegador Firefox/Mozilla;
Após o preenchimento, será gerado um protocolo e um Guia de Recolhimento da União (GRU) para pagamento (sim, senhores, nada é de graça rs);
Pague a taxa de emissão (atualmente a taxa é R$257,25);
Após a compensação do pagamento (que varia de 1 a 3 dias), agende a data par comparecer à uma das unidades emissoras do Passaporte pela Policia Federal. No momento do agendamento, são mostrados as cidades e postos disponíveis;
No dia agendado, compareça ao posto da PF com 15 minutos de antecedência, munido da documentação original exigida, o comprovante de pagamento GRU e do comprovante de agendamento. Se você casou e mudou o nome ou é naturalizado brasileiro, leve Certidão de Casamento e Certificado de Naturalização, respectivamente;
Depois é só aguardar o passaporte ficar pronto, ir lá buscar (munido com sua Identidade) no horário e local indicados no dia da solicitação. Depois disso é só correr para o aeroporto hahaha.
E você, teve dificuldades na hora de tirar seu passaporte? como foi?
Me apaixonei pela Grécia nas aulas de história do Ensino
Fundamental. Naquela época eu ficava imaginando como pessoas poderiam ter
imaginado, planejado e construído monumentos e templos incríveis há quatro mil
anos sem ter nenhuma tecnologia como a qual temos hoje. E é claro que isso teve
um dedinho dos deuses do Olimpo, certeza.
A civilização grega deixou um grande legado histórico e
cultural à sociedade ocidental, entre eles a concepção de democracia,
filosofia, arquitetura, teatro, geometria, literatura e medicina. Sou
apaixonada por história e a Grécia está na minha lista de lugares para conhecer
urgentemente. Acredito que visitar o país hoje em dia é uma forma de reviver e entender
como a Hélade (conjunto de cidades-estados que formavam a Grécia) ainda influencia
nossas vidas após tantos anos.
Por volta do ano 2000 a.C., aqueus, jônicos, eólios e
dóricos migraram para a região Balcânica, entre os mares Egeu, Jônico e
Mediterrâneo. Esses povos, conhecidos como indo-europeus, eram oriundos do Norte
da Europa e começaram a constituir as primeiras cidades-estados. Cada cidade
possuía seu governo com características próprias e os aspectos culturais que
unificavam todas elas, como a língua e a religião politeísta, por exemplo.
A civilização grega é dividida nos seguintes períodos: o
Pré-homérico, que vai de 2.000 a 1.100 a.C.; Homérico, que vai de 1.100 a 800
a.C.; Arcaico, que vai de 800 a 500 a.C; Clássico, a partir de 500 a.C., e o Helenístico,
que vai de 338 a 146 a.C. No período Pré-homérico desenvolveram as civilizações
micênica e minoica na região banhada pelo Mar Egeu. Já no período Homérico se
deu a formação dos clãs familiares, genos, que seriam a base para o surgimento
das poleis no período Arcaico. O Clássico é caracterizado pelo desenvolvimento
da filosófica de Socrates, Platão e Aristóteles. Por fim, o período Helenistico
é marcado pela expansão da cultura grega pelo mundo com o império comandado por
Alexandre, o Grande.
Atenas: uma cidade marcada por história e mitologia grega
Atenas é a cidade que todo turista deveria conhecer na
Grécia. Localizada ao sul da Grécia, ela
foi uma das principais cidades-estados, e atualmente é muito procurada por pessoas
que buscam respirar história. A cidade teve grande destaque no poder devido a
ter um dos maiores portos do Mediterrâneo, o Pireu, que impulsionou o comércio marítimo
e, assim, possibilitou a ampliação do domínio ateniense no século VIII a.C.
É em Atenas que está a Acrópole, a cidade alta construída em
450 a.C. a 150m acima do nível do mar e que pode ser vista de toda a capital
grega. Entre os monumentos mais importantes da Acrópole, estão o Propileu, o
Erecteion e o Partenon, símbolo da civilização grega e construído, no século V
a.C., em homenagem à deusa Atena.
A construção do Partenon é atribuída a Péricles, líder democrático
de Atenas que foi responsável por diversas obras públicas após uma invasão persa.
O projeto do templo é dos arquitetos Ictinus e Calícrates, que seguiam a
arquitetura dórica, caracterizada principalmente pelo uso de colunas.
Apesar de ser todo em mármore branco, estudos recentes
mostram que o Partenon era pintado de vermelho, azul e ouro, as cores de Atena,
cuja imagem em madeira, marfim e ouro adornava a sala de adoração. Todas as
deusas tinham uma sala especial no templo.
O Partenon é considerado uma obra perfeita pois sua
estrutura segue o ideal matemático 9:4, que adota as relações do comprimento com largura e o
espaço entre as colunas, com base em seus diâmetros.
Mitologia Grega
Para entender e apreciar a Grécia, acredito ser essencial
conhecer o básico da mitologia grega, difundida no ocidente através de livros e
filmes. Para os gregos, Gaia (terra) surgiu do nada e criou Urano (céu) que comeu
os próprios filhos, os titãs, temendo a ambição deles pelo poder. Urano foi
destituído pelo filho mais jovem, Cronos, que também passou a comer os próprios
filhos (os deuses), até que sua esposa Rea salvou Zeus, o escondendo. Ao
crescer, Zeus obrigou Cronos a devolver seus irmãos e dividiu com eles o
universo.
Zeus assumiu o papel mais importante, deus dos deuses; Hades ficou responsável pelo mundo subterrâneo (dos mortos) e Poseidon pelos oceanos. Além deles, também havia Hera, esposa de Zeus; Atenas, filha dos dois; Apolo, Afrodite, Ares, Hermes e Dioniso. Eles habitavam o Olimpo e cada um tinha características próprias e sentimentos, diferenciado dos humanos por conta da imortalidade e dos poderes. Os humanos homenageavam os deuses com sacrifícios, festas e Jogos Olímpicos, que aconteciam de 4 em 4 anos.
*Com informações do Howstuffworks, InfoEscola e sua Pesquisa.
E vocês, também sonham em conhecer a Grécia ou só tiveram curiosidade após ler este post? Comente aqui
Após conhecer o Centro Histórico de Vitória e o Palácio Anchieta, fui para o ponto esperar um ônibus para ir para a Praça dos Namorados, na Praia do Canto, mas acabei pegando um Uber, pois o sol já estava se pondo e eu queria chegar na praia ainda durante o dia.
Eu utilizei ônibus apenas duas vezes durante minha viagem,
que foi para ir do Convento da Penha até o Centro de Vitória e para ir até o
Farol Santa Luzia, e foi super fácil. Pesquisei as linhas que iam para o
destino que eu queria no Movit, que me mostrou as opções e que o ponto era de
frente o prédio em que eu estava hospedada pelo AirBnb. O Movit é um aplicativo
para pesquisar rotas e ônibus em todos os lugares do mundo (vale a pena
baixar).
Cheguei na Praça dos Namorados, que é linda por sinal, e estava começando a feirinha de comida e artesanato que ocorre ali aos finais de semana a partir das 18h (eu não fotografei a feira, mas você pode vê-la neste vlog aqui). Aproveitei para experimentar uma torta capixaba muito famosa no Espírito Santo. Eu fiquei doida para experimentar a moqueca capixaba, porém estou com uma inflamação no intestino e não posso comer quase nada. Em relação à torta, me certifiquei dos ingredientes e como era assada não teve nenhum problema.
Saí da Praça dos Namorados e fui caminhando até a Curva da
Jurema, uma praia cheia de quiosques e barzinhos e fui até o monumento em
Vitória 360º. De lá fui para o apartamento descansar para aproveitar o dia
seguinte.
Praias de Vila Velha: Praia Secreta, da Sereia e da Costa
Levantei assim que amanheceu. Tomei o café da manhã, arrumei minhas coisas, e peguei um ônibus direto para a prainha para conhecer o Farol Santa Luzia. Por um relapso de memória encontrei o farol fechado. A maioria dos museus e locais públicos não abrem para visitação às segundas-feiras e, com a supressão de um dia por conta da chuva, acabei me esquecendo disso.
Aproveitei que estava perto e fui para a Praia Secreta, uma
praia linda que havia encontrado na internet enquanto fazia minhas pesquisas.
Dei uma olhada no Google Maps, que mostrava que a Praia estava na primeira
ruazinha a direita após o Farol. Desci a ladeira, virei a rua, mas cheguei a
Praia da Ribeira. Fiquei sem entender, mas lembrei que havia passado, na ida e
na volta do Farol, por uma portinha em um muro branco. Como eu já estava lá,
resolvi voltar. No caminho encontrei alguns trabalhadores que confirmaram minha
suspeita, a entrada para a Praia Secreta era realmente na portinha no muro
branco.
Cheguei na entrada da Praia, que até então estava deserta, e me apaixonei pela vista. Uma pequena praia cercada por morros, pedras e cactos. Pensei em ir embora pois fiquei com receio de ficar lá só, mas logo quando terminei de pensar isso chegou uma família. Então desci até a praia e fiquei por lá até o final da manhã. A praia é bem tranquila e é linda, vale a pena visitar. Não havia muitas pessoas na praia, mas com o passar das horas foram chegando algumas famílias. Ela foi a praia de Vila Velha que mais gostei de conhecer.
Vista da Praia Secreta de uma morro de pedra que tem em sua lateral
De lá, segui caminhando até a Praia da Sereia, que fica entre a Praia da Costa e a Praia do Governador (praia particular do governo). A praia recebeu essa nome por existir no local a escultura de uma sereia, no entanto, eu não a encontrei :(.
De lá segui para a Praia da Costa, uma das mais movimentadas
da cidade. Tem um calçadão largo, quadras para a prática de esportes. Eu passei
o dia todo lá e gostei bastante.
E você, já conhece Vila Velha? qual praia é a sua preferida?
Conheci o Palácio Anchieta assim que terminei a visitação à Catedral Metropolitana de Vitória (saiba mais aqui). Fui correndo literalmente conhecer o local, pois aos domingos a visitação encerra às 16h, e só faltava apenas alguns minutos para aquele horário rsrs. Caminhei menos de 5 minutos da Catedral Metropolitana até o Palácio, então é tranquilo fazer o percurso a pé.
Vestígios do altar da Igreja de São Tiago descoberto na restauração
Na visita ao Palácio Anchieta o visitante conhece o primeiro
andar, onde há os vestígios do Colégio de São Tiago, construída pelos Jesuítas
em 1570 e o segundo andar, que é a sede administrativa do Governo do Espírito
Santo. Eu visitei apenas o primeiro andar, pois estava sendo gravado um filme
(baseado nos livros de Machado de Assis) no segundo rs. A visita é guiada e
totalmente gratuita.
Objetos encontrados durante a restauração
Objetos encontrados durante a restauração
Como conhecer o Palácio Anchieta?
Para visitar o Palácio não é preciso aviso prévio, nem comprar ingresso, pois a visitação é gratuita. O Palácio Anchieta está localizado na Praça João Clímaco, 142 – Centro, Vitória – ES, e a visitação ocorre de terça à sexta, das 09h às 17h, e sábado e domingo, das 09 às 16h
História do Palácio Anchieta
O conjunto arquitetônico formado pela Igreja de São Tiago e
pelo Colégio dos Jesuítas começou a ser construído a partir de 1570, após um
incêndio ter destruído a primeira igreja dedicado ao santo. As construções na Vila
de Nossa Senhora de Vitória (hoje a capital capixaba) tiveram início no ano de
1551.
Por mais de duzentos anos a Casa de São Tiago foi tido como o expoente da educação na província do Espírito Santo. Em 1587, o Padre José de Anchieta fica responsável por dirigir e concluir a primeira ala do Colégio de São Tiago.
Apesar de ter sido construído pelos índios “catequizados” pelos Jesuítas, eram os filhos dos colonos portugueses que estudavam no Colégio.
O padre morre dez anos depois, sendo enterrado junto ao altar-mor da Igreja de São Tiago. Sua cripta está localizada no primeiro andar do Palácio e é mostrada durante a visita guiada.
Cripta do Padre Anchieta
A segunda alta do colégio, de frente para a baía de Vitória
foi construída em 1707, e em 1734, junto a torre da igreja, a terceira ala. Com
a expulsão dos jesuítas das colônias portuguesas em 1757, o complexo de São
Tiago foi incorporado ao patrimônio nacional.
O Complexo passa a ser denominado Palácio do Governo em
1798, após um grande incêndio ter destruído o interior do templo dois anos antes.
Ele sofreu muitas mudanças durante o governo de Jerônimo Monteiro (1908-1912). O
Telhado original foi elevado, as fachadas remodeladas e é feita uma nova
abertura em direção à Baia, além de outras mudanças com características
ecléticas muito populares no início do século XX.
Mural de governadores
O Palácio recebeu o nome de Anchieta oficialmente em 1945,
por meio de um decreto assinado pelo governador Jones dos Santos Neves. Em
1983, o edifício foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura e em 2004
iniciou-se a primeira obra de restauro, que só foi concluída em 2009.
Atualmente, o Palácio Anchieta abriga apenas os setores ligados ao Gabinete do Governador.
"Acredito que a melhor forma de se encontrar é viajando, conhecendo outras culturas e as diversas formas de ver o mundo. Por isso, utilizo o Di Lua para compartilhar minhas experiências, viagens e estilo de vida, sempre buscando a inspirar as pessoas a acreditar que tudo é possível!"
28 anos, viajante, jornalista, especialista em “Inovação em Mídias Interativas” pela UFG e em em Cinema e Audiovisual: Linguagens e Processos de Realização pela UEG.
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