Donas de uma beleza incrível e de vozes encantadoras, as sereias são seres mitológicos, parte mulher e parte peixe, que atraiam os marinheiros para o fundo dos oceanos através de seu canto.
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As Sereias na mitologia grega
De acordo com o mito de origem grega, as sereias seriam filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, e habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para que eles colidissem com os rochedos e afundassem.
Na Grécia Antiga elas eram retratadas como mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver em uma ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.
Sereias na Odisseia
Na Odisseia de Homero, Odisseu (ou Ulisses) só conseguiu se salvar pois colocou cera nos ouvidos de seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. Quando estava próximo à ilha sinistra, Odisseu foi seduzido pelas sereias como tinha previsto, mas seus marinheiros não o libertaram.
Quase louco, pedindo para ser solto, passou intacto pelo perigo. As sereias, decepcionadas por haverem sido derrotadas por um simples mortal, afogaram-se no mar. O que salvou Odisseu não foi a percepção de sua superioridade, mas a consciência de sua fragilidade.
Orfeu, deus mitológico da música e da poesia, também conseguiu se livrar desse seres. Quando sua embarcação aproximou-se de onde elas estavam , ele salvou seus parceiros, tocando uma música ainda mais doce e envolvente do que aquela que vinha da ilha.
Sereias nas artes
As sereias são seres que frequentemente aparecem na literatura e cinema. No mundo contemporâneo, muitas vezes estão associadas a força e poder de sedução. Em muitas lendas são descritas com cabelos longos e loiros, sempre cantando ao se pentear e olhando-se no espelho.
Cabelos sempre estiveram associados à sexualidade, e cabeleiras desgrenhadas são atributos de personagens tidos como indomáveis, loucos ou geniais. Desse modo, os pentes são utilizados para “domesticar” os cabelos e domar a sensualidade.
Já o espelho não está apenas ligado a vaidade e beleza, mas remete à algo que revela, ilude ou engana; separa o virtual do real. “O espelho é armadilha para aprisionar almas e sua ambiguidade é a mesma das sereias, que surgem no espelho d’água nos convidando a cruzar a fronteira entre dois mundos” (Mundo Paralelo).
No Brasil as lendas das sereias têm origem europeia. Aqui elas são denominadas Iaras, e/ou se confundem com a mãe-d’água.
Fonte: Portal dos Mitos e Mundo Paralelo
Adorei o post, sou apaixonada por sereias uheueuheh, sempre. Assisti um documentário um dia desses, do animal planet, e segundo eles, elas existiam e, não eram tão lindas quanto na mitologia, pode ser que pareça bobagem, mas ainda tem tanto a se descobrir no mundo, vivemos em um planeta onde nem tudo ainda foi descoberto. Vai que existe, né?! kkkk
Parabéns pelo blog! ^^
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Um beijo, Yasmim Gil.