Conheci o The Cure aos 17 anos por causa de uma atividade do cursinho de inglês, que consistia em completar a música “Friday in Love”. É claro que eu me apaixonei no mesmo instante e assim até hoje eu sou srsr.
The Cure
A banda é categorizada como rock gótico, subgênero do rock alternativo, mas Robert Smith disse em 2006 que “é patético quando o ‘gótico’ ainda se cola ao nome The Cure”. É verdade que a banda tenha produzido músicas obscuras e sombrias,com toques de melancolia e desesperos existenciais, mas eles obtiveram sucesso com algumas alegres, que exploravam viagens cósmicas e alegrias juvenis ( Boys Don’t Cry e The Lovecats é sinal disso).
A primeira formação da banda se chamava The Obelisk e era composta por estudantes da Notre Dame Middle School de Crawley, Inglaterra. Ela contava com Robert Smith no piano, Michael Dempsey e Marc Ceccagno na guitarra, Laurence “Lol” Tolhurst na percussão e Alan Hill no baixo. Em 1976 eles formam os Malice, com Robert também na guitarra e Michael torna baixista.
Nesta época eles faziam releituras de David Bowie, Jimi Hendrix, entre outros. A banda passa por algumas diversas formações e ficam conhecidos como “Easy Cure”, até que em setembro de 1977 Robert assume o vocal da banda.
A banda passa a ser um trio composto apenas por Robert na voz e guitarra, Michael Dempsey no baixo e Lol Tolhurst na bateria, assinam um contrato com a Parry pela Fiction Records ( editora que criaram), e se tornam os The Cure. No Natal de 1978 eles lançam o primeiro single: “Killing an Arab”, e o primeiro álbum sai em junho de 1979, Three Imaginary Boys, com algumas influências punk ele é bem recebido pela critica.
Década de 80
Não só o visual da banda, mas também as melódias tristes fizeram com que eles tivessem várias fases. A Sombria (1980 -1982), foi marcada por canções como: “A Forest”, “Play For Today”, “Primary”, e “All Cats Are Grey”, por exemplo. Olhos pintados com batom e cabelos grandes desgrenhados eram marca registrada dos integrantes do The Cure.
Em 1982 Simon Gallup e Robert Smith se desentendem em plena turnê, e, assim, Simon deixa a banda. No período de 1983 – 1984, Robert segue com projetos paralelos e a banda caminha perto do fim. Mas ainda sim surge singles como “Let’s Go To Bed”, “The Walk” e “The Lovecats”.
A fase comercial ( 1985 – 1993) se inicia com o regresso de Simon Gallup a banda e com a entrada de Boris Williams. “In Between Days” e “Close To Me”, “Sinking”, “Push”, “The Baby Screams” e “A Night Like This” são algumas das músicas que surgem nesse período e até hoje são lembradas.
Em 1989 surge o “Disintegration” com canções como: “Fascination Street”, “Pictures Of You”, e principalmente, “Lullaby” e “Lovesong”, foi considerado o melhor álbum da banda.
No entanto, a partir de 1994 a banda entra em declínio, voltando a cena musical só em 2000 com álbum “Bloodflowers, que foi indicado ao Grammy Award na categoria de melhor álbum de rock alternativo. Em 2004 é lançado o álbum “The Cure”, e em 2008 o último álbum lançado, “4:13 Dream”.
No mês que vem a banda (formada agora por Jason Coope, Roger O’Donnel, Robert Smith e Simon Gallup) vem se apresentar no Brasil, com um show no Rio (04.04) e em São Paulo(06.04).
Muitooooo anciosa pro dia 06/04/13 *.*